domingo, 14 de março de 2010




Não encontro um título para este texto, tou num dia sem ideias. Mas não é importante, pois o que interessa é o que vou aqui dizer de seguida.

Os meus textos foram apresentados a uma turma do 11º ano, na disciplina «Língua Portuguesa». No final da leitura de dois dos meus textos, nomeadamente os textos O meu jardim e (Possível) Futura Carta,  a professora pediu aos seus alunos para darem a sua opinião, de acordo com o ponto vista do autor, ou seja, da MINHA perspectiva. O meu espanto foi que, quando um dos alunos se levantou para dizer o que é que EU, o seu autor, tinha levado a escrever os textos e a sua opinião pessoal à cerca do MEU estado de espírito. Ora bem, esse aluno disse-me que EU sou um sujeito obcecado. Sim, chamou-ME obcecado. Agora entendo as mágoas de muitos dos extraordinários escritores portugueses e estrangeiros, que despejam os seus sentimentos em muitos dos textos que escrevem e, quando o fazem com todo o seu amor e carinho, ainda são chamados de loucos. Peço desculpa por este gesto e se algum dia, o rapazinho que ME chamou de obcecado vier a ver este meu post e que me perdoe por este texto. Não vim aqui para criticar essa pessoa, cada pessoa vive dizendo o que quero e simplesmente estou-me a borrifar. Não estou a escrever estes textos todos porque é giro, ou porque dá fama, ou porque é para um concurso ou para ganhar a porra de dinheiro. Estou-me a cagar para isso tudo e para as vossas opiniões de merda. Criei este blog, este pequeno blog não para vocês mas para mim. Não criei para vocês lerem ou para vocês chorarem, rirem ou até cuspirem. Estou-me nas tintas para o que vocês acham ou deixam de achar. Criei, escrevo e expresso tudo o que sinto aqui. Algo que ninguém conseguiu mais explicar, eu explico por palavras minhas. Criei este blog para ser o meu mundo e pelo qual, não critico, não digo mentiras e nem sequer mando ninguém abaixo. Criei este blog com os únicos propósitos de me querer refugiar e, através de palavras de pessoas sábias e como quem me dou todos os dias, com as minhas convivências e com todas as experiências do dia-a-dia, vos ajudar a vocês, leitores, a terem a vida que merecem. Não me interessa se são ladrões, princesas, assassinos, meus amigos, familiares ou se são o Presidente da República. Aqui, vocês são apenas leitores, são um só, tal como vocês são HUMANOS e como tal, aqui quero respeito e igualdade. Não estou aqui para vocês, mas estou aqui para mim e por mim. Obrigado pequenos leitores e um pedido de desculpas ao rapazinho.

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