sábado, 27 de novembro de 2010

Pela má fase que tenho passado e por tudo que me tem acontecido, se me mandares uma mensagem a dar os parabéns, já vai chegar para ficar bastante feliz. 


Ainda fazes a diferença

domingo, 21 de novembro de 2010

A vida e o que dizem dela

Desde pequeninos que ouvimos dizer dos nossos pais, avós e restantes familiares que "estuda para sers alguém na vida". Eles programam-nos para seguirmos as pisadas de biliões de humanos seguem. Isto não é uma crítica, pois estudar e aprender é fundamental, é importante para a evolução e para o conhecimento. Mas algumas coisas são completamente dispensáveis.
Por exemplo, essa frase... Será que se eu não tirar o 12º ano serei menos que alguém que tirou um mestrado? E o que é que é um pai de família, que teve deixar os estudos na antiga 4º classe para ajudar a família a sobreviver aos tempos difíceis que poderiam servir e que agora é empregado num supermercardo ou em algo parecido? É diferente do Primeiro-Ministro, só porque possui menos conhecimentos educacionais que este último?
É o que esta expressão quer dizer e vivemos manipulados à volta desta, vivemos nos desejos dos nossos pais de sermos isto ou aquilo, e que temos que nos sobressair sobre todos os outros seres e de sermos superiores a toda a gente - não partilho dessa opinião. Concordo que tenhamos de marcar a diferença com aquilo que somos e com os nossos actos e com as atitudes que tomamos. Somos iguais por dentro, mas cada um tem uma característica que faz saltar á vista mais facilmente que todas as outras... Isso chama-se dom ou talento. E muitos trocam isso para fazerem outras pessoas felizes menos a si próprios; ou trocam por coisas que não valem a pena ou pela sua liberdade. Esta realidade é cada vez mais comum porque o humano se tornou mais dependente da rotina, do que é moralmente aceite por toda a sociedade e não o que é real para si.
Estas diferenças que temos servem para vermos o mundo com outros olhos e para o aproveitar, mas estamos tão cegos quanto ao que os outros fazem que queremos fazer também. E, no fim, esquecemo-nos do que nos tornava tão especiais e quando tomamos consciência, é tarde demais. Estas nossas capacidades únicas de fazer alguma coisa diferente não tem a ver com ganhar dinheiro, ser famoso ou ser o melhor e o "Special One" do mundo. É algo que fazemos por nos deixar felizes e querermos mais seguir essa tendência singular.
A vida não está escrita em livros, em manuais e em folhas escritas por algum sujeito que de repente decidiu guiar o próprio destino das pessoas. Não são as leis que definem uma sociedade mas a própria vontade dos seus cidadãos de caminhar pelos seus proprios pés e não tomar atalhos, caminhos menos perigosos e de tomar as suas próprias decisões. Os dons trazem o instinto e eliminam a consciência, instalam a impulsividade e expulsam o domínio. A vida é para ser vivida, ao seu ritmo, sem que ninguém interfira, sem que haja uma educação, uma justiça e uma política eternamente corrompida que serve os seus próprios interesses e não os dos humanos. Se somos um, se somos todos parte do mesmo, temos que nos tratar como tal antes que isto tudo desapareça e seja tudo esquecido. A vida é algo perfeito, concedida para ser aproveitada e caminhando de maneira diferente e por estradas diferentes, que nos é dada como um dom. Arrependemo-nos do que foi ou não feito, magoamo-nos, levantamo-nos, caímos outra vez, e no fim morremos. É isto a vida e não deve ser mudada. E não sou um ninguém, sou alguém porque existo e, sou alguém não por ter conhecimentos, não por ter dinheiro e por ter uma grande empresa, mas sou alguém por ter amigos e família, de poder ter felicidade e tristeza, de espalhar alegria às pessoas que me redeiam. Sou alguém por aquecer o coração a outro alguém e de me deixar levar pelas emoções. Sou alguém porque vivo à maneira que eu quero e mesmo que para alguns não seja a maneira correcta para alguns, para outros sou um orgulho e uma boa companhia para se ter sempre ao lado!

domingo, 17 de outubro de 2010

Anda coração, anda

Hoje, quando estava a jantar com uns amigos, uma amiga que lá se encontrava disse-me "o verdadeiro amor não se procura, encontra-se". Eu sabia disso porque há muito tempo que penso nisso; sei que o que ela disse fazia sentido porque, quando se procura, mais se perde.
Como já disse anteriormente no blog, sinto um vazio dentro de mim que não está preenchido, está vazio e com um buraco enorme que necessita de ser cheio. E ontem, algo se passou comigo que nunca tinha sentido antes.

Fui ver um concerto (MUITO bom, por acaso) e, enquanto estava à espera para entrar na sala, encostado à parede da Aula Magna, vi uma rapariga bastante bonita. Tinha pele branca, com um pouco de cor, tinha uns cabelos castanhos e tinha olhos pintados de preto; estava de calças brancas, casaco castanho e por baixo tinha um de cor verde; tinha um belo sorriso e uns olhos bastante encantadores. Parecia bastante simpática, bastante querida. Tinha algo que me fascinava.

Enquanto permanecia encostado à parede, à espera da abertura da sala e a guardar as minhas malas de "trabalho", procurava por ela quando ela ia dar uma volta com a mãe. Por sorte a minha, a última paragem dela foi mesmo à minha fremte e ainda com a mãe. Vi o pai dela chegar e percebi que era músico, tocava na Banda Sinfónica da PSP. Decorei logo a cara dele para perguntar a um amigo meu que de certeza o conhecia.

Peguei nos meus fones, pu-los nos ouvidos e fiquei a mirá-la sempre que podia, sem ela perceber. Mas às vezes quando virava os olhos para ela, os nossos olhares cruzavam e eu escondia a cara... Mas deu-me a impressão de que ela também me espreitava.

A porta aberta e lá avancei, atrás dela. Sentei-me duas filas à frente dela e, quando olhava para trás sorria por a conseguir ver, até um homem decidir estragar a minha bela "visão" e sentar-me mesmo em frente dela, tapando-a. "Perfeito" - pensei eu. Tentei várias vezes olhá-la, mas não consegui. Só mesmo depois do final do concerto, quando me levantei, ainda a vi sentada. Mas ia embora feliz porque ainda a vi e estava satisfeito pois já sabia quem era o pai dela. Consegui arranjar umas informações sobre ela mas ainda me falta descobrir mais umas coisas.


Foi a primeira vez que isto me aconteceu. Estou maluco, totalmente maluco por ter visto alguém como ela. Nunca me senti assim e gostei, gostei de estar assim e à muito tempo que não me sentia assim. Ainda não sei quem ela é, nem a conheço e só a vi uma vez, mas como diz o ditado, «A esperança é a última a morrer» e eu ainda acredito que a posso reencontrar e estar com ela mais uma vez.

domingo, 19 de setembro de 2010

Preciso...

de ti. Resume-se a esta palavra o quanto me fazes falta. Ainda hoje te vi, passados uns dois (?) meses. E mesmo assim ignorei-te. Foi o contrário do que eu sinto mas não consigo dizer-te nada... Tal como tu. Se é para ser ignorado, mais vale nem falar, mas tenho saudades tuas; de conversas parvas, da tua vozinha "sexy", daqueles atrofios cómicos. 
Mas acho que me tornei orgulhoso, quando fiz uma amiga tornar-se o oposto. Suguei esse "defeito" dela e transformei-me naquilo que não queria ser. Mas para ti teve que ser, porque estava farto de te dar tudo e ser posto de lado. De me importar contigo, de te dar o carinho que precisavas, de te dar um sorriso e de te dar a felicidade quando estavas em baixo. Fui eu e, mesmo assim não ligaste e nem notaste que eu lá estava. Mesmo quando eu disse que queria estar contigo e que te amava. 
Mas hoje vi-te e não me apeteceu falar-te, mesmo quando chocaste comigo e disseste "olha o Márcio", eu fingi não ter ouvido, mas sorri-te porque isso deixou-me contente. Embora não te consiga dizer nada e tu olhes para mim com esperança de que vá ter contigo... Não consigo. 

Desculpa por isso, mas tou a arranjar coragem para puxar conversa.


E amei a nossa noite nas Noites da Cigarra. Se queres que te diga, foi a melhor noite da minha vida.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Estou a ficar cansado da minha vida. Não! Não estou cansado do que tem acontecido mas sim, do que não acontece. 
Já há muito tempo que me sinto sozinho, embora tenha muitos amigos e famíliares que chegam e sobram para me deixar feliz. Mas ainda continua a haver aqui um espaço vazio que nenhum desses consegue preencher. E tudo porquê? Porque não é a sua função. 
Falta-me apenas uma pessoa, uma rapariga para me dar aquilo que eles todos juntos não conseguem. Sei que me faz falta porque já tive isso uma vez e sei que era bom, quente e harmonioso. Transmitia-me confiança, dava-me alegria, trazia-me forças e jamais me deixava em baixo. Mas quando a outra pessoa se vai, entendemos que sozinhos não conseguimos nada e, como um puzzle, sem uma peça ele não se completa. 

Resumindo, ando desesperado e ando à deriva, porque não sei mesmo o que fazer. Já tentei várias coisas, não tentei tudo, mas já ando a ficar sem vontade visto que não estão a funcionar. E, para ajudar à festa, ainda vejo amigos meus a se juntarem e a ter alguém ao seu lado... E quando olho para quem está perto do meu ombro, não vejo lá ninguém.

Se calhar a culpa é minha, que devia mudar... Mas mudar o quê? Tento ser paciente e não arriscar logo, mas prefiro jogar pelo seguro e não estragar uma amizade por amor. Mas é chato, mas não é esta a melhor palavra. É desolador esta situação toda. Mas eu sei disto porque também já tentei dar um passo mais rápido do que os que costumo dar e, o resultado não foi o que eu queria - aliás, ela ficou com medo de estragar a nossa amizade e no fim acabou por ficar sem falar comigo durante 2 semanas. Mas depois acontece isto: não sou rapaz de muitas mulheres, sou de uma e quando gosto, gosto a sério. E embora esta "tampa" me tenha entristecido e bastante (e já lá vão uns bons meses), ainda continuo com a panca por ela. Pois é, não basta levar uma chapada para aprender; é preciso sangrar e mesmo assim, ainda fico com o pé atrás e acreditem que demora. 

Mas é assim. Ela é linda, mas nem é por isso, é pelo que ela me faz sentir... Damo-nos mesmo bem e quando estamos juntos é mágico. Adoro tanto, e fico durante dias com um sorriso no rosto. Neste momento não falamos à imenso tempo mas aqui admito, sou culpado. Não lhe mando uma mensagem, não falo com ela nem vou ter com ela. Tornei-me orgulhoso e criei a ilusão de que ela só fala comigo quando precisa. A verdade não é essa, eu é que tenho medo de tentar, de errar e de não conseguir. Não suporto a ideia de sofrer outra vez, de andar a chorar e encostado a um canto completamente re rastos. Deprimido e com ar de morto, por favor, não mais. 

Mas ela... Só eu sei o que ela me faz e já quis tentar várias vezes e gosto bastante dela, mas tenho receio de sair magoado, porque até mesmo um "não" me assusta.

É só um desabafo, mas já à muito tempo que tinha isto guardado e era preciso libertar-me dele. Obrigado!