domingo, 19 de setembro de 2010

Preciso...

de ti. Resume-se a esta palavra o quanto me fazes falta. Ainda hoje te vi, passados uns dois (?) meses. E mesmo assim ignorei-te. Foi o contrário do que eu sinto mas não consigo dizer-te nada... Tal como tu. Se é para ser ignorado, mais vale nem falar, mas tenho saudades tuas; de conversas parvas, da tua vozinha "sexy", daqueles atrofios cómicos. 
Mas acho que me tornei orgulhoso, quando fiz uma amiga tornar-se o oposto. Suguei esse "defeito" dela e transformei-me naquilo que não queria ser. Mas para ti teve que ser, porque estava farto de te dar tudo e ser posto de lado. De me importar contigo, de te dar o carinho que precisavas, de te dar um sorriso e de te dar a felicidade quando estavas em baixo. Fui eu e, mesmo assim não ligaste e nem notaste que eu lá estava. Mesmo quando eu disse que queria estar contigo e que te amava. 
Mas hoje vi-te e não me apeteceu falar-te, mesmo quando chocaste comigo e disseste "olha o Márcio", eu fingi não ter ouvido, mas sorri-te porque isso deixou-me contente. Embora não te consiga dizer nada e tu olhes para mim com esperança de que vá ter contigo... Não consigo. 

Desculpa por isso, mas tou a arranjar coragem para puxar conversa.


E amei a nossa noite nas Noites da Cigarra. Se queres que te diga, foi a melhor noite da minha vida.

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