sexta-feira, 2 de abril de 2010

(Des)Inspirado


Já há muito tempo que não estava assim. Hoje, admirei-me comigo próprio - não estou com pachorra nem estou com a "musa inspiradora" do costume para me ajudar a escrever um texto gigante. Possível solução? É isso, uma bela noite de sono, visto que esta semana foi TERRÍVEL para ter um bocadinho debaixo dos meu lençóis e ter os sonhos malucos que ultimamente me têm invadido. 

Mas falando em musas e inspiração, talvez tenhas sido tu a culpada de me teres deixado num estado tão seco que já tentei escrever três textos de temas diferentes e o resultado foi... apagados. Completamente inutilizáveis e sem ponta de coerência possível. Calma, és culpada, mas não tens culpa. Ou seja, o que se passa mesmo é que estou com umas saudades loucas, tremendas e quase irresistíveis de te ver e de ter uma daquelas conversas que proporcionaram, a nós os dois uns meses completamente inesquecíveis. Não só conversas mas pequenos olhares e um caminhar conjunto por sítios que conhecemos tão bem e que, algumas vez o fizemos juntos. Digo todos os dias que quero estar contigo e, nestas férias, queria acreditar mais ainda de que era capaz. Não te estou a obrigar, mas sabes como sou - para mim tudo é possível. Tudo o que te consigo fazer são textos que demonstram todo o estado em que me encontro (a Joana Santos diz que sou um revoltado). É claro que não, não posso ter tudo o que quero, ou melhor, não posso ter tudo o que quero agora e ao mesmo tempo. Devagarinho se chega ao longe, tenciono levar isso à letra e, como em tudo o que está presente no dia-a-dia, também isso se refere a ti. Prefiro afastar-me e deixar-te respirar, porque és escorregadia que nem um peixe e, como tal, se te tirarem de dentro de água sufocas e isso eu não quero. Vês mesmo? Só tenho coragem de te encarar com textos deprimentes, mas cada palavra que aqui encontras é do mais puro do que te já foi dito. 

Não te estou a mentir, nunca fiz tal para ti ou contra ti. O problema é que quando amo, me apego muito à pessoa e não a consigo largar durante uns tempos. Quero dizer-te aquilo que já te disse tanta vez: Amo-te. Amo-te agora o suficiente para te fazer sonhar e depois disso, concretizar todos os sonhos e desejos que mais queres ver realizados. Vou fazer de tudo para que tal aconteça, contigo ou sem ti, porque tu mereces isso tudo. 

Desculpa este texto não estar tão elaborado como os outros, mas a justificação está escrita acima. Até amanhã, minha pequena.

1 comentário:

  1. Não estás inspirado? Isso para mim já é muita inspiração :)
    É por isso que eu adoro os teus textos, porque são escritos com alma, verdade e coração :P
    E sim Márcio, a Joana Santos tem razão...És um revoltado, não obcecado. Beijinhos :)

    ResponderEliminar