terça-feira, 31 de agosto de 2010

Conselho de Livro

A Cabana de Wm. Paul Young


"Quando a tragédia se confronta com a eternidade as respostas podem ser avassaladoras!

As férias de Mackenzie Allen Phillips com a família na floresta do estado de Oregon tornaram-se num pesadelo. Missy, a filha mais nova, foi raptada e, de acordo com as provas encontradas numa cabana abandonada, brutalmenta assassinada.
Quando anos mais tarde, Mack, mergulhado numa depressão da qual nunca se recuperou, recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à malograda cabana.
Ainda que confuso, mack decide regressar à montanha e reviver todo aquele pesadelo. O que ele vai encontrar naquela cabana mudará o seu mundo para sempre."

"Esta história deve ser lida como se fosse uma oração - a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas. Se tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler, leia A Cabana." (Michael W. Smith - cantor e compositor de música gospel)

 "É o sonho de qualquer autor: começar uma edição própria e atingir este nivel de vendas. As pessoas não estão propriamente preocupadas com o quão ortodoxa é a teologia. As pessoas envolvem-se na história e deixam que o livro lhes desafie as emoções." (Lynn Garret - editor de religião da Publishers Weekly) 

"Li A Cabana durante um periodo de transição muito complicado na minha vida. Esta história abriu as portas da minha alma." (Wynonna Judd - cantora) 


Comentário

Quem me indicou este livro foi o meu professor de piano do conservatório. Ele não me explicou o que era e disse que, se eu estivesse mesmo interessado em saber a história por detrás do título. Corri logo no dia a seguir até à Fnac para o comprar... Sabia que não me ia arrepender porque foi o meu professor a indicá-lo. Tinha confiança total nele e, sem mais demoras, comecei a ler logo nas aulas. 

A Cabana não é um livro qualquer; por dentro de cada página é contado o maior desafio que um homem já teve, a morte da sua filha mais nova. Após vários anos sem sucesso de superar a angústia e, permanentemente a culpar-se pelo tal acontecimento, surge-lhe em casa um bilhete, que o remete a voltar à cabana onde provas do assassinato da filha surgem.
Desconfiado de uma brincadeira de mau gosto, fica apreensivo a deslocar-se à montanha, mas rapidamente muda de opinião. Sem contar a ninguém, embarca numa viagem para encontrar o responsável da carta, tomando as devidas precauções. 
Ao lá chegar, assusta-se e acha inacreditável a visão e os acontecimentos que nascem na floresta. Para ele, tudo o que vê é impossivel mas, aos poucos, aceita que tudo o que lhe rodeia é realidade.


A Cabana é um livro que traduz a conversa de Deus com o Homem e o porquê de tudo o que acontece actualmente ser (ou não) culpa de Deus. É capaz de mudar a cabeça de uma pessoa, e tomamos consciência da nossa vida e do rumo que ela leva.

Aconselho este livro a toda a gente porque é capaz de mudar a visão das coisas. Através do inexplicável, descobrimos que tudo o que está no livro é verdade e depressa nos apercebemos que podemos mudar, se quisermos

domingo, 22 de agosto de 2010

Jamais me encontrarei, estou perdido para a eternidade. Fui à tua procura, minha própria consciência, à procura de ti que me tiraste do sério e te recusaste a entregar-me o que me tornava são. Estou tão doente e percorro este caminho escuro, infinito e inesgotável. 
Foste tu que te negaste a mim e tudo aquilo que tiraste de mim não usas. Tens apenas a fama e não o proveito. Não tens o proveito de tudo o que te poderia tornar tão mais bela do que és, trazendo-te até ti, minha alma, a outra metade de ti que procuravas; mas não... preferes teres o que de mim restou guardado numa caixa que carregas contigo para todo o lado que vais. Eu não vejo, mas sei. Sinto-o e ele chama por mim e, cada vez que estou mais perto sinto-o palpitar na prisão que tu o meteste e, quando o estou quase a alcançar para te puder entregar pessoalmente, foges, escondeste e finges que eu não existo. 
Mas eu sei, eu sei o quanto tu choras por teres partido, por teres tido a ganância de queres tudo para ti.. Querias o bem que eu te podia dar, querias o amor, a paixão e as lágrimas, mas não me querias a mim. Então partiste e eu vi-te afastar cada vez mais. Um passo que eu dava até ti eram dois para trás e, então parei de me mexer. 
Mas eu ainda oiço os gemidos que fazes quando te torturas por dentro e consomes o teu ser, porque eu ainda aqui estou. E és indecisa porque não me queres mas se desaparecer, tu perdes a esperança que te dei e perdes a vida que te entreguei. 
Agora estás sozinha mas negas-me o consolo de te cheirar, de te tocar e até a coragem de te tocar nos lábios com os meus, pois ainda te podiam fazer despertar os sentimentos secretos que estão dentro de ti.
Mas hei de chegar até ti, nem que seja na Morte e nessa altura, dou-te um abraço e desejo-te as boas vindas à minha vida.

sábado, 21 de agosto de 2010

Meu Bem!

Era praticamente inicio do ano novo quando a tua presença se tornou constante. A nossa história não começou da melhor forma, porque a razão das nossas conversas não vinham de algo muito feliz. Já antes nos tinhamos falado mas, foi a partir de uma visita a uma amiga nossa, que nos começámos a falar mais a sério. 
No início gozavas com o meu pobre nome (sim, não é lá muito agradável e é motivo de chacota) mas criámos um com o outro uma ligação algo forte logo no início. Embora as conversas tenham sido as mesmas ao longo de umas semanas, sempre a bater no ceguinho (ou nos ceguinhos), rapidamente tornámo-nos confidentes um do outro. 

Agora, és inegável, és para sempre e és a melhor. Houve uma vez que te disse que haviam dois homens na tua vida e eu era um deles, mas mais como amigo. O teu coração pertence a outro e não a mim mas, se tivesse nas minhas mãos, eu fazia-te a rapariga mais feliz de todas porque mereces. 

Mil obrigados não chegam; todos os mimos, beijinhos, abraços e festinhas do mundo não transmitem o quanto gosto de ti. É algo que nem eu sei explicar, nem o que é sentido me diz o que é realmente, mas é algo tão grande que sozinho move montanhas e que contigo é capaz de mudar o mundo. Deixas-me tão feliz, tão seguro, quente e protegido.



Se é isto que se chama verdadeira amizade, então eu quero ficar assim para sempre e manter para sempre o teu brilho comigo porque tu, estarás sempre lá, bebecas J.






E para ti...

 

Sem título

Eu gostava de ter estado contigo para sempre, mas acabou. O sempre não existe mais porque o fim nos abraçou. Estava tudo tão bem até o tremor se envolver. Então, parou tudo, deixei de ouvir, mexer e falar. Deixei o que nos movia e cai na minha própria felicidade. Deixei-te cair, anjo frágil, no pior de mim e de lá não te consegui tirar porque, ainda hoje, teimo em te manter comigo. Falsa esperança invade-me a toda a hora, a mente corrompe-se pelo secreto desejo infinito do sempre. Desejo continuar a enlouquecer-me porque habituei-me à tua ausência e sinto medo disso. Tenho medo de errar sem ti, medo de me perder e de falhar na minha existência. Como é que tu, um dia me tornaste perfeito e agora, me tornaste absurdo? Sabes que ainda te falo? Ainda escuto o silêncio à procura de uma palavra tua, que se soltara de uma frase tua sem destino, mas apenas oiço vento, porque há quem queira que eu não te sinta mais. Assim torna-se impossível, mas eu sonho e tu ainda estás nele. O que fazes aí perdida na minha insanidade, na minha própria penúria, que não te leva senão ao pesadelo infinito de estar. Com isso não sais do caminho, meu corpo.
Para quê deixar de respirar, para quê me sufocar, afogar e fugir, se a própria morte já à muito que anda comigo?


sexta-feira, 6 de agosto de 2010


Muito tempo passou desde que escrevi o meu último post. Queria que fosse uma dedicatória à minha Andreia, mas o tempo que tinha para isto foi diminuindo, até se tornar praticamente nulo.

Este não é um blog para todos, é um blog para mim. Não sou daqueles que anda a comentar vários blogs, nem paciência tenho para isso. O meu blog não é para ser conhecido, é para ser sentido. Por mim e por quem está "destinado" a ler. Como tal, sei que não são muitos os seguidores, mas quero agradecer a todos.

Este é o meu primeiro post, após uma longa ausência, que está cheia de coisas novas, vivências e de acontecimentos recentes da minha vida.

Na quinta-feira passada acordei com uma notícia que me deitou abaixo e, ainda foi capaz de deixar Portugal no meio da tristeza: Havia morrido o actor António Feio.  É verdade que muitos não o conhecia pessoalmente e, mesmo nunca o tendo visto, para mim é um pequeno "herói". Um ano antes, foi-lhe diagonosticado um cancro no pancrêas, deixando-o praticamente às portas da morte. Mas ele, para conseguir contrariar esse irremediável "terror", deixou ecoar esta expressão no coração de cada pessoa: "Eu se pudesse matava o bicho a rir". 
Numa pequena frase, conseguiu resumir um dos bens mais preciosos que o ser humano possui, e que está a ser esquecido e a ser posto posto de parte, numa prateleira que mal se consegue chegar e dificilmente arranja coragem para lá ir.
Num trailer de um filme, apareceu uma mensagem que agora anda a circular a internet e anda a marcar presença no espaço de cada família portuguesa: "Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros. Apreciem cada momento. Agradeçam. E não deixem nada por dizer, nada por fazer...". 

Como resposta a esta frase, quero dizer que, à pouco tempo fiz isso mesmo. E não foi só uma vez, foram várias, várias as tentativas de assegurar que dizia tudo às pessoas certas, para que, num momento qualquer essas mesmas se lembrassem de mim. Com o tempo, vamos crescendo, tornamo-nos mais velhos e responsáveis. Mas e as consequências disso? Negamos as pessoas que já nos foram queridas, esquecemos amizades e negamos acontecimentos, ignoramos gente, tornamo-nos frios e rígidos para com os outros e, consequentemente para nós próprios. Assumimos a personalidade da pessoa que sempre tivemos medo, a pessoa adulta. Já não há liberdade e a cabeça é que comanda o que desejamos. Mas e então, o que é feito das brincadeiras, da diversão e, principalmente dos nossos sonhos? Mesmo isso abandonamos e porquê? Qual é o mal de sonhar em ser aquilo que sempre desejamos ser? Temos que ser assim? Porque é que abandonamos tudo aquilo que nos deixa feliz por algo que é uma réplica da felicidade? Trocamos o real pelo irreal, a vivência pela rotina, o sorriso pela clonagem psicológica e social. Somos escravos da idade e não nos libertamos... Mas e porquê? Porque somos duros uns com os outros, negamos a esticar a mão àqueles que nos protegeram e, só porque um dia fizeram algo de errado, temos que os ignorar? A que preço isso é feito? Onde está a felicidade ao ignorar uma parte nós, dizendo que não existe mais?

É isto que o ser humano se torna, transformamo-nos no nosso pior pesadelo. Esse actor, que fazia todos se rirem, não é nada mais nada menos do que um homem contra a própria espécie. Mesmo eu tento fazer o mesmo, é dificil, mas não quero ser uma máquina completamente manipulada pela sociedade e seguir uma linha de acontecimentos já estipulada. Quero ser eu mesmo, perseguir um sonho, imaginar coisas já esquecidas para que, mesmo não sendo depois vividas, eu possa recordá-las com todos os outros que estão à minha volta. Quero viver a minha vida à minha maneira, o melhor que posso. 

Mas com isto tudo, tentei dizer o que verdadeiramente sentia à pessoa que mais gosto. Disse isso com o prejuízo de um afastamento de um tempo que me deitou abaixo, tão em baixo que só com os meus amigos me levantei. Tentei fazer aquilo que eu sentia e, mesmo que tenha acontecido o que se passou, não me arrependo, pois nesta vida não quero deixar nada por dizer. 




Obrigado por tudo!